O Jiu-Jitsu (em japonês 柔術, transl. jū, "suavidade", "brandura", e jutsu, "arte", "técnica"), surgiu na Índia e foi criado pelos monges budistas para se protegerem dos frequentes assaltos que sofriam em suas longas viagens de peregrinação pelos saqueadores de estrada. Ou seja, o Jiu-Jitsu foi criado como meio de defesa.
Este esporte foi para a China e depois para o Japão, onde foi aperfeiçoado e só então veio ao Brasil. A luta é considerada por muitos como a “mãe” de todas as lutas, pois a partir dela extraíram-se muitas outras, como judô (queda), Aikidô (torções), Caratê (golpes traumáticos), Taekwondo (chute) e Boxe (soco).
O Jiu-Jitsu chegou ao Brasil através de Maeda Koma ou conde Koma que, na época, veio do Japão para trabalhar no consulado japonês do estado do Pará. Conde Koma era o terceiro melhor lutador de Jiu-Jitsu do Japão, o que significa dizer do mundo. E aqui no Brasil, para aproveitar melhor o seu tempo, abriu uma pequena academia de Jiu-Jitsu em sua casa e, em pouco tempo, suas aulas ganharam popularidade na sociedade paranaense.
Após cinco anos, conde Koma retornou ao Japão e os irmãos Gracie foram para o Rio de Janeiro, onde fundaram a primeira academia de Jiu-Jitsu em nosso país. O Jiu-Jitsu tomou impulso, notoriedade e respeito a partir da década de 40, tendo como expoente máximo Hélio Gracie. Porém o mais importante do Jiu-Jitsu é o que o praticante conquista: auto-confiança, auto-controle, determinação e coragem para enfrentar os obstáculos do dia a dia.
FONTE: http://fernandomargarida.com/sobre-o-jiu-jitsu/
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